sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tectonismo



Ao conjunto dos processos de origem interna (Geodinâmica Endógena) dá-se o nome de Geodinâmica Endógena. Aí incluímos diversos processos que vamos dividir em 4 grupos, mas que na realidade muitas vezes atuam concomitantemente e em interdependência, ao mesmo tempo ou em mesmos intervalos de tempo. Vamos falar sobre Tectonismo; Magmatismo: Vulcanismo e Plutonismo; Abalos sísmicos: Terremotos e Maremotos; Metamorfismo.

Sob este nome incluiremos diversos processos: Epirogênese e Orogênese, Tectônica quebrável e Tectônica dobrável, todos decorrentes dos movimentos do magma na Astenosfera (veja figura no texto sobre Geodinâmica neste blog) arrastando junto conjuntos de rochas da Litosfera. A estes conjuntos chamamos de PLACAS TECTÔNICAS, que atualmente são em número de 7 com tamanho grande, igual número de médias e cerca de 30 pequenas. Veja um mapa das maiores na figura acima.

Você encontra um texto bastante interessante em http://pt.wikipedia.org/wiki/Tect%C3%B3nica_de_placas.

As placas se movimentam e do choque entre elas se originam os terremotos, as cadeias de montanhas, os vulcões associados, a evolução dos continentes. Os movimentos acontecem porque a Litosfera, mais leve e fria do que o Manto, fica como que “flutuando” sobre o material mais quente e denso e parcialmente fundido, existente no topo da Astenosfera. É nessa parte viscosa, dos primeiros 200 km da Astenosfera, que são geradas as correntes de convecção, o mecanismo que proporciona a movimentação das placas tectônicas. Convecção é o temo usado para os movimentos de ascensão do magma quente e descida do magma resfriado, semelhante a qualquer fluído em aquecimento.





A Teoria da Tectônica de Placas ou Tectônica Global

O segundo nome é em razão de que esta teoria explica os processos geológicos do mundo todo. As placas da Litosfera deslizam, se separam ou colidem uma contra as outras a uma velocidade ATUALMENTE variável de 1 a 12 centímetros por ano, na verdade menor que o crescimento dos nossos cabelos (que é em média de 14 cm/ano). Nas regiões onde as placas se chocam ou se atritam, os esforços de deformação nas rochas aumentam e, periodicamente nesses pontos, acontecem vulcões e grandes terremotos. Nos limites das placas tectônicas, ao longo de estreitas e ininterruptas faixas, se concentra a maior parte da sismicidade de toda a Terra.

Sismicidade é o termo usado para referir a propagação das vibrações de terremotos e maremotos, ou de qualquer vibração nos materiais terrestres. Veja sobre Abalos sísmicos em texto anterior neste blog.

Junto às bordas das placas, o magma, existente no topo da Astenosfera, ascende até a superfície e extravasa ao longo de fissuras (como os do Hawaii), ou através de canais (condutos, chamados chaminés) para formar os vulcões (como os dos Andes e da Europa). Normalmente, terremotos e vulcões ocorrerem próximos aos limites das placas, porém, excepcionalmente, podem acontecer nas regiões internas das placas. Os vulcões do Hawaii são originados por um hot spot (ponto quente), que é uma fissura no interior da placa por onde o magma pode subir sempre que a pressão acumulada chega a um limite superior ao peso do magma.

Você tem também explicações interessantes nos endereços: http://www.oceanografia.ufba.br/ftp/Geologia_Marinha/AULA_4_1_Tectonica_Placas.pdf
http://www.vulcanoticias.hpg.ig.com.br/tectoplacas5.html
http://www.ensino.uevora.ptciencias-sinesCorrentes%20conveccaoII.ppt#270,25,Slide 25

A Teoria da Tectônica de Placas confirmou que os continentes se deslocaram e deslocam através da superfície do globo terrestre sobre o manto superior. Pelo deslocamento das placas tectônicas, a posição atual dos continentes, ou porções de continentes, não corresponde as suas posições no passado e não corresponderão as suas posições no futuro. As idéias sobre a Deriva dos continentes surgiram no final do século XIX e começaram a ser estudadas na primeira metade do século XX, sendo realmente entendida a Tectônica de Placas apenas nas décadas de 1960 e 1970.
O termo Deriva dos Continentes foi (e é) usado para referir os primeiros entendimentos sobre a evolução das diferentes conformações dos continentes ao longo do tempo geológico. A principal evidência veio dos estudos de fósseis com iguais espécies encontradas nos atuais continentes que formavam o Gonduana – América do Sul, África, Antártica, Índia e Austrália, além da ilha de Madagascar.

Outra evidência importante foi o conhecimento dos fundos oceânicos após a descoberta dos sonares, que permitiram mapear os relevos submarinos, a partir da década de 1950. Desde então, além de detalhar as formas dos fundos oceânicos, especialistas começaram a entender os processos tectônicos que acontecem abaixo do nível do mar, em todas as profundidades. E estes processos não são poucos nem são apenas restritos a poucas áreas, sabemos que há forte atividade vulcânica e sísmica (terremotos) em largas extensões dos fundos oceânicos.




6 comentários:

  1. Muito boas suas explanações, gostei bastante.

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  2. Aai penssei que iria me ajudar muuito no trabalho mais não deu
    Parabéns pelo site muuito legal !

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  3. nao deu nada certo por aqui

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  4. Foi Otimo eu ter achado essa pag pq eu posso estudar pra amanha q é a minha prova de Geografia sobre o tectonismo bjssssss me desejem sorte :)

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