domingo, 22 de março de 2009

Estudando minerais 1: O caderno TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE MINERAIS.

Quartzo variedade Ametista


Em 2004, a partir de análise da escassez de materiais didáticos sobre estudo de minerais, surgiu a discussão sobre uma proposta metodológica para classificação de minerais.
Neste sentido, elaborou-se uma metodologia de tabelas baseadas em índices que permitem a identificação da tipologia dos minerais com base científica.

Para isto, efetivou-se um conjunto de pesquisas que envolveram alunos dos cursos de Geografia – Licenciatura e Bacharelado, e de Ciências – Licenciatura Plena em Química, tendo por objetivo organizar documentos disponíveis em livros e na rede digital internacional .



Plagioclásio


Isto decorreu por acreditamos que conteúdos de Mineralogia devam ser desenvolvidos com metodologias práticas de identificação de propriedades de minerais para atingir sua classificação.

Estes estudos precisam ser desencadeados com procedimentos científicos, não constituindo apenas interesse por curiosidade, embora saibamos do fascínio exercido ao público em geral pela beleza dos minerais e pelo seu valor econômico.

Partindo de uma proposta metodológica nova de classificação de minerais, 47 alunos dos regimes Regular e Especial contribuíram nas pesquisas e ordenação dos conteúdos.

Após sistematização dos dados coletados, resultou a construção de 10 tabelas que permitem estudar e classificar os 200 minerais mais importantes e comuns nas rochas da litosfera.

Para cada mineral, as tabelas fornecem informações de propriedades analíticas, tais como composição química, brilho, cor, traço, transparência, dureza, densidade relativa, clivagem, fratura, sistema cristalino, hábito, ensaios químicos mais relevantes, associações, ocorrência e usos.

As entradas das tabelas estão organizadas pelas propriedades mais diagnósticas: para os de brilho não metálico: cor; dureza; clivagem. Para os de brilho metálico e submetálico: cor do traço e dureza.

A aplicação desta metodologia com turmas desde o primeiro semestre de 2005 tem tido efeitos satisfatórios, qualificando a compreensão da importância de estudos técnicos e sistemáticos de Minerais e possibilitando a classificação correta e cientificamente embasada.

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