sexta-feira, 10 de abril de 2009

ESTUDANDO MINERAIS 2: O CD ROOM DIDÁTICO MINERALOGIA: ESTUDAR, ENTENDER E CLASSIFICAR MINERAIS


Considerando que o processo de aprendizagem em Mineralogia depende de investigação e observação sistematizada de amostras e da compreensão das metodologias científicas de análise para culminar na classificação dos minerais, são indispensáveis referências de consulta de fácil acesso. Ao fazer análise da carência de materiais didáticos para estudar Mineralogia com alunos dos cursos de Química e Geografia, geramos propostas de construção de referenciais de consulta para atividades práticas.

Isto levou à elaboração de instrumentos que servem também para as atividades profissionais como professores do Ensino Básico ou como pesquisadores. Neste objetivo, aproveitou-se também a existência do banco de imagens digitais do acervo de amostras da COLEÇÃO DE GEOLOGIA, estruturado desde 2003 com apoio da FAPERGS, através do projeto ORGANIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA COLEÇÃO DE GEOLOGIA DA UNIJUÍ, bem como o andamento do projeto de extensão ESTUDO, DIVULGAÇÃO E APLICAÇÕES DA COLEÇÃO DE GEOLOGIA DA UNIJUÍ.

Tomando por base o arquivo MINERALOGIA – CONCEITOS BÁSICOS de Flávio Braz Machado, disponível na Internet em , os alunos do curso de Ciências – Licenciatura Plena em Química, pesquisaram em outras fontes e elaboraram detalhamento e ampliação da apresentação digital.



As atividades não tiveram a premissa de ineditismo, nem de construção de conhecimentos primários, mas pensou-se uma aprendizagem mediada, estabelecendo relações entre conceitos, métodos e situações de estudo. Inclusive iniciando alguns dos alunos na utilização da internet como ambiente para construção de conteúdos. Também, durante a elaboração, alguns estudantes que são professores da rede pública, já utilizaram parte deste material nas salas de aula do Ensino Básico.



Assim como durante o semestre os aluno “trocaram” informações entre si, já que algumas das pesquisas acabavam se sobrepondo quanto aos assuntos. Ao mesmo tempo, eles necessitavam entender na totalidade os conceitos que estavam organizando. A mediação atuava muito mais como organizadora dos assuntos, mantendo a distribuição entre os alunos/pesquisadores, nunca desestimulando as trocas de informações e as colaborações, sempre instigando o afã de entenderem o conjunto de conhecimentos.

Durante o processo e ao seu final, aconteceram apresentações objetivando também socializar os resultados entre o grupo de alunos.

A organização final está composta por 6 capítulos, todos eles ilustrados por fotografias obtidas no banco de imagens da Coleção de Geologia da UNIJUÍ e na rede digital internacional. São: CAPÍTULO 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE MINERALOGIA; CAPÍTULO 2 – MINERALÓIDES; CAPÍTULO 3 – ORIGEM DAS ROCHAS; CAPÍTULO 4 – ORIGEM DOS MINERAIS; CAPÍTULO 5 – CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DOS MINERAIS; CAPÍTULO 6 – PROPRIEDADES PARA IDENTIFICAÇÃO DE MINERAIS, subdividido em: 6.1 – PROPRIEDADES FÍSICAS E ÓPTICAS; 6.2 – PROPRIEDADES FÍSICAS E ÓPTICAS (cont.); 6.3 – PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS.


A aplicação destes instrumentos como metodologia de ensino já apresentou resultados positivos com alunos de Licenciatura e Bacharelado em Química e em Geografia, com a qualificação da compreensão de estudos técnicos e sistemáticos de minerais, possibilitando classificação correta e cientificamente embasada, com distinguíveis melhorias na capacitação ao ensino e à pesquisa. Confirmou-se a eficácia de tais estudos como suporte de procedimentos científicos, não constituindo apenas interesse por curiosidade, embora saibamos do fascínio exercido pela beleza dos minerais e pelo seu valor econômico.

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